Câmara passa por dedetização nesta quarta-feira

ImagensApós constatar uma infestação de uma espécie de piolhos causada pela presença de pombos no Palácio Votura, a Câmara Municipal de Indaiatuba ficará fechada no dia 21 de setembro para que seja realizada uma dedetização de urgência na área interna e periférica da Câmara, abrangendo aproximadamente 2.860 metros quadrados.

A medida foi tomada através da portaria 71/2011 que determina ponto facultativo o dia 21 de setembro, uma vez que o processo de dedetização somente é permitido sem a presença de funcionários, a fim de evitar qualquer tipo de manifestação alérgica.

O processo de controle conta com método de termonebulização, atomização a frio, aplicação líquida-gás e aplicação em superfície/profundidade. Será utilizado um produto cujo princípio ativo se chama Propoxur, que possui ação nociva ao inseto por contato, ingestão, fumigação e profundidade. Provoca a morte do inseto instantaneamente, com médio poder residual. Outro produto utilizado é a Alfacipermetrina, uma solução concentrada com efeito desalojante, associado ao seu forte impacto, expulsa o inseto do esconderijo e o derruba imediatamente. Essa eficiência se mantém por mais tempo graças ao efeito residual. É altamente eficiente, não agride o meio ambiente, não deixa cheiro e não mancha.

O local deverá permanecer sob ventilação após aplicação do produto e as pessoas não devem entrar ou circular pelo local antes da completa troca de ar.

O engenheiro mecânico/químico Rubens Rugeri explica que a variedade de piolho de aves é muito grande, porém o comportamento geral é semelhante. Neste caso de piolho que tem os pássaros como hospedeiro natural, quando se instalam no corpo humano, passa a se alimentar da descamação natural do corpo, preferindo o couro cabeludo onde a descamação ocorre com mais freqüência. A coceira é causada pela movimentação dos piolhos e remoção do tecido na pele.

Rugeri destaca que dedetização elimina os insetos, e caso haja ovos para eclodir, dentro que quinze dias os produtos são aplicados novamente. “É importante não deixar formar ninhos, não alimentar e não dar água para que as aves não se acomodem num lugar e continuem trazendo doenças”, enfatiza.

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Texto: Heloisa Pinhatelli da Silva Santaliestra-ACS/CMI