Em setembro, município celebra a doação de órgãos, a inclusão dos deficientes e a saúde cardíaca

Instituto Gabriel promove extensa programação para tornar Indaiatuba a Capital Nacional da Doação de órgãos e tecidos
31/08/2023

Durante o mês de setembro, Indaiatuba promove três relevantes campanhas de conscientização -- sobre doação de órgãos e tecidos, acerca da inclusão social da pessoa com deficiência (ambas campanhas denominadas “Setembro Verde”) e sobre cuidados com a saúde cardíaca (denominada “Setembro Vermelho – Lado a Lado pela Vida”).
 
As três campanhas fazem parte do Calendário Oficial de Eventos do Município e têm como base leis de iniciativa de vereadores.
 
A lei que dispõe sobre a campanha de conscientização “Setembro Verde”, visando sensibilizar o munícipe acerca da doação de órgãos e tecidos, é de 2017, em iniciativa do ex-vereador Januba da Banca.
 
Neste ano, a campanha conta com extensa programação no município -- serão eventos promovidos pela Câmara Municipal e pelo Instituto Gabriel -- entidade que há 23 anos atua a favor da causa da doação de órgãos e tecidos.
 
A presidente do Instituto Gabriel, Maria Inês Toledo de Azevedo Carvalho, ressalta que a doação de órgãos é um “grande gesto de bondade e de solidariedade que pode salvar até 8 vidas”. Se o doador -- prossegue a presidente --também doar tecidos como córneas, pele, cartilagens e ossos entre outros pode melhorar a qualidade de vida de até 25 pessoas.
 
“Vale lembrar – afirma -- que a doação no país só pode ser formalizada mediante autorização da família quando é fechado o protocolo de morte encefálica de uma pessoa”. Hoje no Brasil existem mais de 65 mil pessoas esperando pelo sim de uma família doadora – informa.
 
Maria Inês afirma que Indaiatuba tem vocação e capacidade para ajudar a diminuir a imensa fila de pessoas que aguardam por um transplante e vir a se tornar na Capital Nacional da Doação de Órgãos. “Basta – segundo disse -- que as famílias digam sim à doação de órgãos e tecidos”. Em Indaiatuba, hoje, há 55 pessoas na fila para receber o transplante no Estado de São Paulo enquanto há na cidade, em média, apenas duas doações ao ano.
 
Prevenção e inclusão
Já o Setembro Vermelho foi proposto pelo vereador e médico cardiologista Luiz Carlos Chiaparine em 2021. Em sua justificativa, o parlamentar observou que “31% de todas as mortes em nível global são causadas por problemas cardiovasculares”. Só no Brasil morrem 1.100 pessoas por dia, 46 por hora, um a cada 90 segundos por questões relacionadas ao coração. “É um problema de saúde pública seriíssimo, que pode ser combatido com ações de prevenção, detecção precoce e tratamento adequado”, afirma Chiaparine.
 
A vereadora Silene Carvalini é autora da lei que instituiu o “Setembro Verde” voltado à inclusão da pessoa com deficiência. “A inclusão permitirá a essas pessoas participar da construção de uma sociedade mais livre, justa e solidária, em igualdade de condições com os demais cidadãos”, ressalta Silene.
 
A fachada do Palácio Votura ficará iluminada com a cor verde neste mês em referência às duas campanhas do Setembro Verde.
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